domingo, 6 de fevereiro de 2011

Tá com ciúme? Toma Autoestimol que passa.




Perder alguem, perder o contato amoroso, parar um namoro quando você ainda gosta da pessoa, separação no casamento, são coisas que acontecem devido a pouco grau de afinidade. (Afinidade é dinâmica). Derrepente o toque já não é tão bom, a entrega amorosa fica desigual, o tesão diminuiu. É bem comum aí você ficar com ciúme do bem que o outro vai viver sem você. A sensação de queda da auto-estima é bem doída. Demora um pouco pra gente perceber que a gente é tão legal quanto antes dessa relação ter começado.


Agora, você sentir ciúme DURANTE a relação é sinal de que você não está centrado só no afeto. Está inseguro quanto a qualidade do afeto que está trocando. Está com medo de que o outro possa viver ou já esteja vivendo uma história afetiva mais satisfatória do que a que vive com você, e aí voce fica com ciúme do outro ou da outra. E quando voce sente isso meu caro, já não está mais na alcova do amor, está no campo de batalha. Você já não está amando. Voce está se sentindo ameaçado pela perda do ente amado para o outro. Aí você começa a usar "armas" para desestimular, desestabilizar, sabotar, desencorajar a relação do seu ente amado com o(a) "outro(a)". Poder, poder, poder. "No amor e na guerra vale tudo", diz o nosso lado ID-ota. Lamento informar mas isso é doença, como dor de cabeça, diarréia, indigestão, cólica renal, etc. É nisso que dá querer PESSOAS em vez de querer AMOR.



Quando você começa uma relação amorosa e ela é linda, você quer que seja para sempre e, às vezes, até é. Mas a maioria acaba. O amor não acaba nunca mas a relação pode acabar ou ficar na espera de um momento melhor. Se você não aceitar isso então não está preparado para amar. O amor não é programável e está aí um dos motivos dele ser tão fascinante. Ele acontece, ou não. É exatamente a dificuldade de lidar com a imponderabilidade do amor que fará de você um manipulador. Se você tem baixa auto-estima você vai querer GARANTIR para você uma relação estável, eterna e a tendência à manipulação é grande. O que vai te irritar muito é que, se a pessoa com quem você está, aceitar ser manipulada ela estará dando assim o sinal de que também, com isso, está te manipulando. Transformou a entrega em moeda. Mas nada é pior do que voce ver que a pessoa deixou de ser quem ela é, para finjir ser quem você exigiu que ela fosse, e assim você se descobre se relacionando com uma projeção de você mesmo. Com o seu pior, com a sua incapacidade de amar o outro como êle é. Numa situação dessa, fica documentado que você não está amando e nem sendo amado. A persistir numa relação assim, isso vira tédio, desrespeito, perseguição, doença e até morte.



Até agora falei de pessoas que estão bem intencionadas em viver uma relação amorosa mas não estão emocionalmente preparadas.



Agora vou falar de algo muito pior: A relação de puro interesse político/familiar/social. São as pessoas de auto-estima praticamente inexistente e que usam as relações tidas e ditas como amorosas apenas para obterem destaque e progresso social. Mesmo que custe (e sempre custa) um grande retrocesso pessoal.



No bloco anterior o erro era cometido por imaturidade emocional, neste é por falta de escrúpulo mesmo.



Mulheres e homens que se colocam na vida amorosa como peças no tabuleiro de xadrês. Cada olhar, cada carícia, cada demostração pública de afeto é de caso pensado. Atos usados como estratégias para ampliar o poder no tabuleiro da vida. Nesse caso quando ocorre perda, o que se sente não é ciúme, é inveja destrutiva (que é bem parecido mas faz parte do nosso setor da caça).
Sabe aquela situação em que o cara está brigado com a moça mas fica junto porque precisa mostrar que está com alguém, nem se beijaram hoje. Daí aparece a outra moça que ele quer conquistar e só pra fazer ciúme pra essa outra ele tasca um beijão na boca da namorada. Talvez ela nem perceba que está sendo usada mas ficou contente porque ficou bem evidente para a outra que o seu namorado a ama. Daí chega entre quatro paredes e o cara dá um beijinho hiper chocho nela...e ela não entende nada.
Poder, poder, poder. Voce sabe do que estou falando. Quem já não viveu isso um dia?



O CIUMENTO SOFRE DA TERRÍVEL INCAPACIDADE DE AMAR.



Quando voce sentir que está, possivelmente, sendo vítima desse "esquema" convide seu parceiro para uma relação "just you and me". Só os dois, sem social. Se ele ou ela te amar mesmo, vai topar na hora e ai voce descobre que era só impressão. Se ele ou ela negar, então a relação não é de amor (mesmo que ja tenha sido) é de poder. Cai fora!!!



Para concluir é bom dizer que todos nós, inclusive eu (rs), estamos sujeitos a recaídas e a ter acessos de imaturidade emocional ou mesmo de falta de escrúpulo. Então, da próxima vez que tiver com ciúme, toma Autoestimol que passa!


Efeito instantâneo.


Autoria: Arly Cravo 

sábado, 29 de janeiro de 2011

Tributo ao psicólogo







" De repente, você encontra alguém, que muda sua vida e passa a fazer parte dela.

   Que te olha nos olhos quando você fala.
   Que ouve suas tristezas e neuroses com paciência, compreendendo e respeitando seus         sentimentos.
   Alguém, que te diz verdades que você não quer ouvir, mesmo sabendo que você pode odiá-lo por isso.
   E nesse mundo de céticos, alguém que crê nesta coisa misteriosa, desacreditada e quase
   impossível, que, estabelecer um vínculo é possível, e que a confiança existe.
   Alguém que faz você acreditar que realmente vale a pena estar no mundo.
   Alguém que o convença que há uma porta destrancada esperando apenas que você vá  abri-la.
   Quando tudo esta triste e parece escuro e vazio, ergue você e faz com que o mundo de repente pareça-lhe brilhante e cheio de possibilidades.
   Alguém que está com você, em tempos difíceis, em tempos tristes, e de desequilíbrio.
   Se você se perde no caminho, ele o guia e apóia e te dá forças pra seguir em frente.
   Alguém que aperta a sua mão e, seja qual for a situação, sempre lhe assegura que tudo há  de fazer bem.
   De repente você encontra alguém, que te mostra que se aprende errando.
   Que crescer, não é só fazer aniversário.
   Que trabalhar significa não só ganhar dinheiro.
   Que amigos a gente conquista, mostrando o que somos.
   Que verdadeiros amigos, sempre ficam com você até o fim.
   Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela.
   Que quando se pensa saber de tudo, ainda não aprendeu nada.
   Que amar significa se dar por inteiro.
    Que um dia só, pode ser mais importante que muitos anos.
    Que ouvir uma palavra de carinho, faz bem a saúde e que dar carinho também faz.
    Que o julgamento alheio não é importante.
    Que se pode conversar com estralas. 
    Que se pode confessar com a Lua.
    Que se pode viajar além do infinito.
    Que sonhar é preciso.
    Que se deve ser criança a vida toda.
    Que realmente o que importa é o equilíbrio interior.
    Que falar o que se pensa é necessário.
    Alguém que te mostra que não se pode morrer, pra se aprender a viver.
    E esse alguém, se resume em uma palavra;
                     
                PSICÓLOGO" 

   Adaptação livre de diversos textos por Talita Carvalho e Taísa Guerra - alunas do 4o. ano de
    psicologia

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Gentileza





"Gentileza é facilmente reconhecida através de um toque suave ou palavras de conforto. Mas na verdade, gentileza é a manifestação da nossa sabedoria e força interior com base no amor e entendimento dos sentimentos dos outros. Muitas vezes, gentileza é a arte de uma criança, a inocência e o otimismo natural em tornar os outros felizes e leves."


(Brahma Kumaris)

A arte de ser feliz - a ótica do olhar


A Arte de ser feliz
(Cecília Meireles)

"Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.

Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde, e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.

Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar. Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. Às vezes, um galo canta. Às vezes, um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz.

Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim."

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

"O que é, o que é?"




Eu fico

Com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...

Viver!

E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz...

Ah meu Deus!

Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita...

E a vida!

E a vida o que é?
Diga lá, meu irmão
Ela é a batida
De um coração
Ela é uma doce ilusão
Hê! Hô!...

E a vida

Ela é maravilha
Ou é sofrimento?
Ela é alegria
Ou lamento?
O que é? O que é?
Meu irmão...

Há quem fale

Que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo...

Há quem fale

Que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor...

Você diz que é luxo e prazer

Ele diz que a vida é viver
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é
E o verbo é sofrer...

Eu só sei que confio na moça

E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser...

Sempre desejada

Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte...

E a pergunta roda

E a cabeça agita
Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...


GONZAGUINHA

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A alegria dos outros

Bom dia! Convido você a fazer uma reflexão junto comigo, topa?
Vamos lá....boa leitura!
Com meu carinho,
Mariza




Um jovem, muito inteligente, certa feita se aproximou de Chico Xavier e indagou-lhe:
Chico, eu quero que você formule uma pergunta ao seu guia espiritual, Emmanuel, pois eu necessito muito de orientação.
Eu sinto um vazio enorme dentro do meu coração. O que me falta, meu amigo?
Eu tenho uma profissão que me garante altos rendimentos, uma casa muito confortável, uma família ajustada, o trabalho na Doutrina Espírita como médium, mas sinto que ainda falta alguma coisa.
O que me falta, Chico?
O médium, olhando-o profundamente, ouviu a voz de Emmanuel que lhe respondeu:
Fale a ele, Chico, que o que lhe falta é a "alegria dos outros"! Ele vive sufocado com muitas coisas materiais. É necessário repartir, distribuir para o próximo...
A alegria de repartir com os outros tem um poder superior, que proporciona a alegria de volta àquele que a distribui.
É isto que está lhe fazendo falta, meu filho: a "alegria dos outros".
Será que já paramos para refletir que todas as grandes almas que estiveram na Terra, estiveram intimamente ligadas com algum tipo de doação?
Será que já percebemos que a caridade esteve presente na vida de todos esses expoentes, missionários que habitaram o planeta?
Sim, todos os Espíritos elevados trazem como objetivo a alegria dos outros.
Não se refere o termo, obviamente, à alegria passageira do mundo, que se confunde com euforia, com a satisfação de prazeres imediatos.
Não, essa alegria dos outros, mencionada por Emmanuel, é gerada por aqueles que se doam ao próximo, é criada quando o outro percebe que nos importamos com ele.
É quando o coração sorri, de gratidão, sentindo-se amparado por uma força maior, que conta com as mãos carinhosas de todos os homens e mulheres de bem.
Possivelmente, em algum momento, já percebemos como nos faz bem essa alegria dos outros, quando, de alguma forma conseguimos lhes ser úteis, nas pequenas e grandes questões da vida.
Esse júbilo alheio nos preenche o coração de uma forma indescritível. Não conseguimos narrar, não conseguimos colocar em palavras o que se passa em nossa alma, quando nos invade uma certa paz de consciência por termos feito o bem, de alguma maneira.
É a Lei maior de amor, a Lei soberana do Universo, que da varanda de nossa consciência exala seu perfume inigualável de felicidade.
Toda vez que levamos alegria aos outros a consciência nos abraça, feliz e exuberante, segredando, ao pé de ouvido: É este o caminho... Continue...
Sejamos nós os que carreguemos sempre o amor nas mãos, distribuindo-o pelo caminho como quem semeia as árvores que nos farão sombra nos dias difíceis e escaldantes.
Sejamos os que carreguemos o amor nos olhos, desejando o bem a todos que passam por nós, purificando a atmosfera tão pesada dos dias de violência atuais.
E lembremos: a alegria dos outros construirá a nossa felicidade.

Redação do Momento Espírita, com base em relato sobre episódio da vida de Francisco Cândido Xavier, de autor desconhecido.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Uma vida, duas vidas, um sorriso

Faço à você um convite. Enquanto realiza sua leitura, abra-se para amar. Abra seu coração, dê um lindo sorriso e ame!!! Amemos uns aos outros, valorizemos as oportunidades e sejamos felizes.
Boa leitura!!!
Grande beijo carregado de amor pra você!!

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Foi durante a guerra civil na Espanha. Antoine de Saint-Exupéry, o autor de O pequeno príncipe, foi lutar ao lado dos espanhóis que preservavam a democracia.
Certa feita, caiu nas mãos dos adversários. Foi preso e condenado à morte.
Na noite que precedia a sua execução, conta ele que foi despido de todos os seus haveres e jogado em uma cela miserável.
O guarda era muito jovem. Mas era um jovem que, por certo, já assassinara a muitos. Parecia não ter sentimentos. O semblante era frio.
Vigilante, ali estava e tinha ordens para atirar para matar, em caso de fuga.
Exupéry tentou uma conversa com o guarda, altas horas da madrugada. Afinal, eram suas últimas horas na face da Terra. De início, foi inútil. Contudo, quando o guarda se voltou para ele, ele sorriu.
Era um sorriso que misturava pavor e ansiedade. Mas um sorriso. Sorriu e perguntou de forma tímida:
Você é pai?
A resposta foi dada com um movimento de cabeça, afirmativo.
Eu também, falou o prisioneiro. Só que há uma enorme diferença entre nós dois. Amanhã, a esta hora eu terei sido assassinado. Você voltará para casa e irá abraçar seu filho.
Meus filhos não têm culpa da minha imprevidência. E, no entanto, não mais os abraçarei no corpo físico. Quando o dia amanhecer, eu morrerei.
Na hora em que você for abraçar o seu filho, fale-lhe de amor. Diga a ele: "Amo você. Você é a razão da minha vida." Você é guarda. Você está ganhando dinheiro para manter a sua família, não é?
O guarda continuava parado, imóvel. Parecia um cadáver que respirava.
O prisioneiro concluiu: Então, leve a mensagem que eu não poderei dar ao meu filho.
As lágrimas jorraram dos olhos. Ele notou que o guarda também chorava. Parecia ter despertado do seu torpor. Não disse uma única palavra.
Tomou da chave mestra e abriu o cadeado externo. Com uma outra chave abriu a lingueta. Fez correr o metal enferrujado, abriu a porta da cela, deu-lhe um sinal.
O condenado à morte saiu apressado, depois correu, saindo da fortaleza.
O jovem soldado lhe apontou a direção das montanhas para que ele fugisse, deu-lhe as costas e voltou para dentro.
O carcereiro deu-lhe a vida e, com certeza, foi condenado por ter permitido que um prisioneiro fugisse.
Antoine de Saint-Exupéry retornou à França e escreveu uma página inesquecível: Uma vida, duas vidas, um sorriso.
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Tantas vezes podemos sorrir e apresentamos a face fechada, indiferente.
Entretanto, as vozes da Imortalidade cantam. Deus canta em todo o Universo a glória do amor.
Sejamos nós aqueles que cantemos a doce melodia do amor, em todo lugar, nos corações.
Hoje mais do que ontem, agora mais do que na véspera quebremos todos os impedimentos para amar.
 
Redação do Momento Espírita, com base em Conferência de Divaldo Pereira Franco, na abertura do 4. Simpósio Paranaense de Espiritismo, em Curitiba, Paraná.
Em 21.01.2011.