sábado, 29 de janeiro de 2011

Tributo ao psicólogo







" De repente, você encontra alguém, que muda sua vida e passa a fazer parte dela.

   Que te olha nos olhos quando você fala.
   Que ouve suas tristezas e neuroses com paciência, compreendendo e respeitando seus         sentimentos.
   Alguém, que te diz verdades que você não quer ouvir, mesmo sabendo que você pode odiá-lo por isso.
   E nesse mundo de céticos, alguém que crê nesta coisa misteriosa, desacreditada e quase
   impossível, que, estabelecer um vínculo é possível, e que a confiança existe.
   Alguém que faz você acreditar que realmente vale a pena estar no mundo.
   Alguém que o convença que há uma porta destrancada esperando apenas que você vá  abri-la.
   Quando tudo esta triste e parece escuro e vazio, ergue você e faz com que o mundo de repente pareça-lhe brilhante e cheio de possibilidades.
   Alguém que está com você, em tempos difíceis, em tempos tristes, e de desequilíbrio.
   Se você se perde no caminho, ele o guia e apóia e te dá forças pra seguir em frente.
   Alguém que aperta a sua mão e, seja qual for a situação, sempre lhe assegura que tudo há  de fazer bem.
   De repente você encontra alguém, que te mostra que se aprende errando.
   Que crescer, não é só fazer aniversário.
   Que trabalhar significa não só ganhar dinheiro.
   Que amigos a gente conquista, mostrando o que somos.
   Que verdadeiros amigos, sempre ficam com você até o fim.
   Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela.
   Que quando se pensa saber de tudo, ainda não aprendeu nada.
   Que amar significa se dar por inteiro.
    Que um dia só, pode ser mais importante que muitos anos.
    Que ouvir uma palavra de carinho, faz bem a saúde e que dar carinho também faz.
    Que o julgamento alheio não é importante.
    Que se pode conversar com estralas. 
    Que se pode confessar com a Lua.
    Que se pode viajar além do infinito.
    Que sonhar é preciso.
    Que se deve ser criança a vida toda.
    Que realmente o que importa é o equilíbrio interior.
    Que falar o que se pensa é necessário.
    Alguém que te mostra que não se pode morrer, pra se aprender a viver.
    E esse alguém, se resume em uma palavra;
                     
                PSICÓLOGO" 

   Adaptação livre de diversos textos por Talita Carvalho e Taísa Guerra - alunas do 4o. ano de
    psicologia

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Gentileza





"Gentileza é facilmente reconhecida através de um toque suave ou palavras de conforto. Mas na verdade, gentileza é a manifestação da nossa sabedoria e força interior com base no amor e entendimento dos sentimentos dos outros. Muitas vezes, gentileza é a arte de uma criança, a inocência e o otimismo natural em tornar os outros felizes e leves."


(Brahma Kumaris)

A arte de ser feliz - a ótica do olhar


A Arte de ser feliz
(Cecília Meireles)

"Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.

Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde, e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.

Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar. Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. Às vezes, um galo canta. Às vezes, um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz.

Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim."

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

"O que é, o que é?"




Eu fico

Com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...

Viver!

E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz...

Ah meu Deus!

Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita...

E a vida!

E a vida o que é?
Diga lá, meu irmão
Ela é a batida
De um coração
Ela é uma doce ilusão
Hê! Hô!...

E a vida

Ela é maravilha
Ou é sofrimento?
Ela é alegria
Ou lamento?
O que é? O que é?
Meu irmão...

Há quem fale

Que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo...

Há quem fale

Que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor...

Você diz que é luxo e prazer

Ele diz que a vida é viver
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é
E o verbo é sofrer...

Eu só sei que confio na moça

E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser...

Sempre desejada

Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte...

E a pergunta roda

E a cabeça agita
Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...


GONZAGUINHA

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A alegria dos outros

Bom dia! Convido você a fazer uma reflexão junto comigo, topa?
Vamos lá....boa leitura!
Com meu carinho,
Mariza




Um jovem, muito inteligente, certa feita se aproximou de Chico Xavier e indagou-lhe:
Chico, eu quero que você formule uma pergunta ao seu guia espiritual, Emmanuel, pois eu necessito muito de orientação.
Eu sinto um vazio enorme dentro do meu coração. O que me falta, meu amigo?
Eu tenho uma profissão que me garante altos rendimentos, uma casa muito confortável, uma família ajustada, o trabalho na Doutrina Espírita como médium, mas sinto que ainda falta alguma coisa.
O que me falta, Chico?
O médium, olhando-o profundamente, ouviu a voz de Emmanuel que lhe respondeu:
Fale a ele, Chico, que o que lhe falta é a "alegria dos outros"! Ele vive sufocado com muitas coisas materiais. É necessário repartir, distribuir para o próximo...
A alegria de repartir com os outros tem um poder superior, que proporciona a alegria de volta àquele que a distribui.
É isto que está lhe fazendo falta, meu filho: a "alegria dos outros".
Será que já paramos para refletir que todas as grandes almas que estiveram na Terra, estiveram intimamente ligadas com algum tipo de doação?
Será que já percebemos que a caridade esteve presente na vida de todos esses expoentes, missionários que habitaram o planeta?
Sim, todos os Espíritos elevados trazem como objetivo a alegria dos outros.
Não se refere o termo, obviamente, à alegria passageira do mundo, que se confunde com euforia, com a satisfação de prazeres imediatos.
Não, essa alegria dos outros, mencionada por Emmanuel, é gerada por aqueles que se doam ao próximo, é criada quando o outro percebe que nos importamos com ele.
É quando o coração sorri, de gratidão, sentindo-se amparado por uma força maior, que conta com as mãos carinhosas de todos os homens e mulheres de bem.
Possivelmente, em algum momento, já percebemos como nos faz bem essa alegria dos outros, quando, de alguma forma conseguimos lhes ser úteis, nas pequenas e grandes questões da vida.
Esse júbilo alheio nos preenche o coração de uma forma indescritível. Não conseguimos narrar, não conseguimos colocar em palavras o que se passa em nossa alma, quando nos invade uma certa paz de consciência por termos feito o bem, de alguma maneira.
É a Lei maior de amor, a Lei soberana do Universo, que da varanda de nossa consciência exala seu perfume inigualável de felicidade.
Toda vez que levamos alegria aos outros a consciência nos abraça, feliz e exuberante, segredando, ao pé de ouvido: É este o caminho... Continue...
Sejamos nós os que carreguemos sempre o amor nas mãos, distribuindo-o pelo caminho como quem semeia as árvores que nos farão sombra nos dias difíceis e escaldantes.
Sejamos os que carreguemos o amor nos olhos, desejando o bem a todos que passam por nós, purificando a atmosfera tão pesada dos dias de violência atuais.
E lembremos: a alegria dos outros construirá a nossa felicidade.

Redação do Momento Espírita, com base em relato sobre episódio da vida de Francisco Cândido Xavier, de autor desconhecido.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Uma vida, duas vidas, um sorriso

Faço à você um convite. Enquanto realiza sua leitura, abra-se para amar. Abra seu coração, dê um lindo sorriso e ame!!! Amemos uns aos outros, valorizemos as oportunidades e sejamos felizes.
Boa leitura!!!
Grande beijo carregado de amor pra você!!

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Foi durante a guerra civil na Espanha. Antoine de Saint-Exupéry, o autor de O pequeno príncipe, foi lutar ao lado dos espanhóis que preservavam a democracia.
Certa feita, caiu nas mãos dos adversários. Foi preso e condenado à morte.
Na noite que precedia a sua execução, conta ele que foi despido de todos os seus haveres e jogado em uma cela miserável.
O guarda era muito jovem. Mas era um jovem que, por certo, já assassinara a muitos. Parecia não ter sentimentos. O semblante era frio.
Vigilante, ali estava e tinha ordens para atirar para matar, em caso de fuga.
Exupéry tentou uma conversa com o guarda, altas horas da madrugada. Afinal, eram suas últimas horas na face da Terra. De início, foi inútil. Contudo, quando o guarda se voltou para ele, ele sorriu.
Era um sorriso que misturava pavor e ansiedade. Mas um sorriso. Sorriu e perguntou de forma tímida:
Você é pai?
A resposta foi dada com um movimento de cabeça, afirmativo.
Eu também, falou o prisioneiro. Só que há uma enorme diferença entre nós dois. Amanhã, a esta hora eu terei sido assassinado. Você voltará para casa e irá abraçar seu filho.
Meus filhos não têm culpa da minha imprevidência. E, no entanto, não mais os abraçarei no corpo físico. Quando o dia amanhecer, eu morrerei.
Na hora em que você for abraçar o seu filho, fale-lhe de amor. Diga a ele: "Amo você. Você é a razão da minha vida." Você é guarda. Você está ganhando dinheiro para manter a sua família, não é?
O guarda continuava parado, imóvel. Parecia um cadáver que respirava.
O prisioneiro concluiu: Então, leve a mensagem que eu não poderei dar ao meu filho.
As lágrimas jorraram dos olhos. Ele notou que o guarda também chorava. Parecia ter despertado do seu torpor. Não disse uma única palavra.
Tomou da chave mestra e abriu o cadeado externo. Com uma outra chave abriu a lingueta. Fez correr o metal enferrujado, abriu a porta da cela, deu-lhe um sinal.
O condenado à morte saiu apressado, depois correu, saindo da fortaleza.
O jovem soldado lhe apontou a direção das montanhas para que ele fugisse, deu-lhe as costas e voltou para dentro.
O carcereiro deu-lhe a vida e, com certeza, foi condenado por ter permitido que um prisioneiro fugisse.
Antoine de Saint-Exupéry retornou à França e escreveu uma página inesquecível: Uma vida, duas vidas, um sorriso.
*   *   *
Tantas vezes podemos sorrir e apresentamos a face fechada, indiferente.
Entretanto, as vozes da Imortalidade cantam. Deus canta em todo o Universo a glória do amor.
Sejamos nós aqueles que cantemos a doce melodia do amor, em todo lugar, nos corações.
Hoje mais do que ontem, agora mais do que na véspera quebremos todos os impedimentos para amar.
 
Redação do Momento Espírita, com base em Conferência de Divaldo Pereira Franco, na abertura do 4. Simpósio Paranaense de Espiritismo, em Curitiba, Paraná.
Em 21.01.2011.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Um abraço







O que você faz quando está com dor de cabeça, ou quando está chateado?
Será que existe algum remédio para aliviar a maioria dos problemas físicos e emocionais?
Pois é, durante muito tempo estivemos à procura de alguma coisa que nos rejuvenescesse, que prolongasse nosso bom humor, que nos protegesse contra doenças, que curasse nossa depressão e que nos aliviasse do estresse.
Sim, alguma coisa que fortalecesse nossos laços afetivos e que, inclusive, nos ajudasse a adormecer tranquilos.
Encontramos! O remédio já havia sido descoberto e já estava à nossa disposição. O mais impressionante de tudo é que ainda por cima não custa nada.
Aliás, custa sim, custa abrir mão de um pouco de orgulho, um pouco de pretensão de ser autossuficiente, um pouco de vontade de viver do jeito que queremos, sem depender dos outros.
É o abraço. O abraço é milagroso. É medicina realmente muito forte. O abraço, como sinal de afetividade e de carinho, pode nos ajudar a viver mais tempo, proteger-nos contra doenças, curar a depressão, fortificar os laços afetivos.
O abraço é um excelente tônico. Hoje sabemos que a pessoa deprimida é bem mais suscetível a doenças. O abraço diminui a depressão e revigora o sistema imunológico.
O abraço injeta nova vida nos corpos cansados e fatigados, e a pessoa abraçada sente-se mais jovem e vibrante. O uso regular do abraço prolonga a vida e estimula a vontade de viver.
Recentemente ouvimos a teoria muito interessante de uma psicóloga americana, dizendo que se precisa de quatro abraços por dia para sobreviver, oito abraços para manter-se vivo e doze abraços por dia para prosperar.
E o mais bonito é que esse remédio não tem contraindicação e não há maneira de dá-lo sem ganhá-lo de volta.
*   *   *
Já há algum tempo temos visto, colado nos vidros de alguns veículos, um adesivo muito simpático, dizendo: Abrace mais!
Eis uma proposta nobre: abraçar mais.
O contato físico do abraço se faz necessário para que as trocas de energias se deem, e para que a afetividade entre duas pessoas seja constantemente revitalizada.
abraçar mais é um excelente começo para aqueles de nós que nos percebemos um tanto afastados das pessoas, um tanto frios no trato com os outros.
Só quem já deu ou recebeu um sincero abraço sabe o quanto este gesto, aparentemente simples, consegue dizer.
Muitos pedidos de perdão foram traduzidos em abraços...
Muitos dizeres eu te amo foram convertidos em abraços.
Muitos sentimentos de saudade foram calados por abraços.
Muitas despedidas emocionadas selaram um amor sem fim no aconchego de um abraço.
Assim, convidamos você a abraçar mais.
Doe seu abraço apertado para alguém, e receba imediatamente a volta deste ato carinhoso.
Pense nisso! Abrace mais você também.
Redação do Momento Espírita, com base em palestras de
 Alberto Almeida, na cidade de Matinhos, nos dias 29, 30 e 31 
de março de 2002 e no texto intitulado Um abraço, de autoria ignorada. 

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Ensaios para o amor

Nossa reflexão de hoje é orientada pelo site amigo: http://www.momento.com.br/
Quem consegue viver sem amor? Sem amigos??
Desejo à você uma boa leitura!!!
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Ela era uma velhinha que morava sozinha, em uma grande casa. Não tinha amigos porque, ao longo dos anos, ela os vira morrer, um a um.
Seu coração era um poço de saudade e de perdas. Por isso, ela decidira que nunca mais se ligaria afetivamente a ninguém.
E, para se lembrar que um dia tivera amigos, passara a chamar as coisas pelos nomes dos amigos que haviam morrido.
Sua cama se chamava Belinha. Era grande, sólida e confortável. Mesmo depois que ela se fosse, Belinha continuaria a existir.
A poltrona confortável da sala de visitas se chamava Frida. Haveria de durar muitos anos mais.
A casa se chamava glória. Tinha sido construída há mais de cem anos, mas não aparentava mais que vinte. Era feita de madeira muito forte, vigorosa.
E o carro, grande, espaçoso se chamava Beto. “haveria de servir”, pensava a velhinha, “para alguém, depois de sua morte.”
E assim vivia a velhinha solitária.
Certo dia, quando estava lavando a lama de Beto, um cachorrinho chegou no portão. O portão não tinha nome, porque ela achava que ele logo teria que ser substituído. Suas dobradiças estavam enferrujadas e a madeira apodrecida.
O animalzinho parecia estar com fome e ela tirou um pedaço de presunto da geladeira e o deu ao cão, mandando-o embora.
Porém, no dia seguinte, ele voltou. E no outro e no outro. Todos os dias, ele vinha, abanava o rabo e ela o alimentava, mandando-o embora.
Ela dizia que Belinha não comportava um adulto e um cachorro, que Frida não gostava que cães sentassem nela e glória não tolerava pêlo de cachorro.
E Beto? Bom, esse fazia os cachorros passarem mal.
Um ano depois, o animal estava grande, bonito. E tudo continuava do mesmo jeito. Até que um dia ele não apareceu.
Ela ficou sentada na escada, esperando. No dia seguinte, também. Nada.
Resolveu telefonar para o canil da cidade e perguntar se eles tinham visto um cachorro marrom. Descobriu que eles tinham dezenas de cachorros marrons.
Quando perguntaram se ele estava usando coleira com o nome, ela se deu conta que nunca dera um nome para ele.
Sentou-se e ficou pensando no cachorro marrom que não tinha coleira com um nome. Onde quer que estivesse, ninguém saberia que ele tinha de vir todos os dias até seu portão para que ela lhe desse de comer.
Tomou uma decisão. Dirigiu Beto até o canil e falou para o encarregado que queria procurar o seu cachorro.
Quando ele lhe perguntou o nome do cachorro, ela se lembrou dos nomes de todos os amigos queridos aos quais havia sobrevivido.
Viu seus rostos sorridentes, lembrou-se de seus nomes e pensou em como fora abençoada por ter conhecido esses amigos.
“Sou uma velha sortuda”, pensou.
“O nome do meu cachorro é Sortudo”, disse.
E gritou, ao ver os cães no grande quintal: “aqui, Sortudo!”
Ao som da sua voz, o cachorro marrom veio correndo. Daquele dia em diante, Sortudo morou com a velhinha.
Beto parece que gostou de transportar o cachorro. Frida não se incomodou que ele sentasse nela. Glória não ligou para os pelos do cachorro.
E todas as noites Belinha faz questão de se esticar bem para que nela possam se acomodar um cachorro marrom Sortudo...e a velhinha que lhe deu o nome.
***
Não temamos nos afeiçoar às pessoas. Ninguém consegue viver sem amor, sem amigos, sem ninguém.
Não nos enclausuremos em solidão, nem percamos a oportunidade extraordinária de amar.
Amemos a quem nos rodeia. Também à natureza e os animais, recordando que tudo é obra do excelente pai que nos criou.
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro A Velhinha que dava nome às coisas, de autoria de Cynthia Rylant, Ed. Brinque Book.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Ame...

O dia de ontem para mim foi muito triste, a despedida mexe muito com nossas emoções, não posso dizer que estou preparada, ou ninguém está preparado.
Mas, de volta ao meu lar, agradecida ao Pai pela oportunidade de ter me aproximado de uma alma tão dócil e gentil como "nossa amiga", fica em meu coração um sentimento de gratidão e saudade. Aprendi o suficiente  com a nossa querida Dari, e para isso, trago um pouco do que penso e acredito sobre o que realmente fica e o que levamos quando partimos....




"Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser:

colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."

Cora Coralina

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Meu tesouro


Agradeço, senhor, o mundo em verde e flor Que nos fizeste... 

– A Terra – O lar de luz que se equilibra, em pleno Lar Celeste !.... 

Agradeço a esperança que me acalenta o ser, 

A benção de servir, o Dom de compreender... 

Agradeço a amizade em que meu coração se renova e se ufana, 

toda vez que se alegra ou se refaz, no entendimento da ternura humana. 

Agradeço a lição do sofrimento, no cadinho da prova em que me exaltas, 

entregando-me a dor por auxílio divino e apagando em silêncio as minhas próprias faltas !... 

Agradeço a instrução e o carinho da escola, 

O socorro do bem e a palavra tranqüila que me ajuda ou consola !... 

Agradeço a alvorada, o Sol que me sustenta e acaricia, 

A noite que me acalma o pensamento, o pão de cada dia... 

Entretanto, meu Deus, mais do que tudo, agradeço-te em prece enternecida

O regaço materno que me trouxe para a glória da vida !... 

Em tudo, em todo o tempo e em toda a parte, sê bendito, Senhor, 

Pela santa Mãezinha que me deste, meu tesouro de amor!